Como evitar erros de ortografia?

O tema deste post é a difícil tarefa de evitar erros de ortografia já enraizados no nosso aprendizado. Não é raro nos depararmos com palavras que sabemos exatamente o que significam, mas não sabemos qual é sua correta grafia. Isso é comum, independente do grau de instrução das pessoas.

Muitos alunos, ex-alunos e colegas me perguntam como é possível “consertar” nossa memória e guardar uma nova maneira de escrita de determinado vocábulo. Como reprogramar o cérebro para escrever palavras como “exceção”, “paralisar”, “assessoria”, entre tantas outras, de modo correto? 

O segredo disso está relacionado, em primeiro lugar, ao quanto você lê. A quantidade, nesse caso, traz qualidade, já que o contato direto com estruturas gramaticais e com a escrita correta das palavras faz com que se aprenda até mesmo sem fazer muito esforço. Claro que depende muito do que se lê. É preciso tomar cuidado com o que está publicado na internet e com a procedência de determinados materiais com os quais temos contato. Tomados os devidos cuidados, uma quantidade considerável de leitura é uma grande aliada nesse processo.

Em segundo lugar, conta muito a qualidade com que você lê. Não adianta ler muito e em grande quantidade se, na hora em que aparece uma palavra nova no texto ou uma que lhe cause dúvida, você passa reto por ela pelo simples fato de seu significado já estar subentendido. Ler com qualidade é ler com dicionário sempre ao alcance para ser consultado. Reaprender a escrever certas palavras nos obriga a conviver de perto com o “pai dos burros” (nome tão feio para o dicionário, coitado).

Portanto, para reprogramar a maneira de escrever aquela palavra tão traiçoeira (e cada um tem a sua listinha negra) leia com qualidade, não só com quantidade! 

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